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18.3.06

QUANDO A MARGINÁLIA FOI "ASFIXIADA"

Sempre fui a favor dos direitos do cidadão, seja ele rico ou pobre, negro ou branco. Aliás, estamos vivendo numa democracia.

A ação do Exército Brasileiro nas favelas do Rio de Janeiro que tinha por objetivo recuperar as armas roubadas do quartel foi muito criticada por alguns da imprensa e parte da opinião pública, isto me causou extrema inquietação, pois já havia comentado sobra segurança pública neste blog e não podia me calar diante deste fato.

A “Asfixia”, jargão usado pelo Exército, feita nos morros no Rio de Janeiro, basicamente foi cercar os morros, revistar quem entrava e quem saía (revistando até crianças), com isso a marginália (traficantes), não podia sair para vender a droga e nem entrar com o dinheiro dos assaltos nem do contrabando, com isso, asfixiou-se o lado econômico da marginália em geral, que até pagou uma turba para fazer manifestações dizendo que eram cidadãos de bem que estavam incomodados com a presença do Exército, e até teve gente que acreditou nisso!!!.

Ora! Nem eu nem ninguém é idiota, se tivéssemos mais ações dessa natureza no Rio de Janeiro, a violência com certeza cairia drasticamente, pois os cidadãos pobres das favelas ocupadas podiam ir e vir sem medo de serem ameaçados, roubados ou estuprados e nem teriam de ter que pedir permissão a vagabundos e marginais para entrar em sua própria casa e finalmente vendo que o dinheiro pago em impostos estava voltando em forma de segurança. E a classe média também deve ter sentido o saboroso gostinho de como é bom ir e vir pelas avenidas sem ter que enfrentar blitz de marginais como acontece diariamente. (direito fundamental de todo cidadão aliás, hoje em dia esse direito só é exercido pelos marginais), Não entendi porque isso enfureceu parte da imprensa e dos formadores de opinião, e, uma parte da população. Será que eles esperavam que a política de segurança do Rio de Janeiro e os políticos iriam diminuir a violência??? Ou temem perder a notícia e o bate-papo de boteco de todo dia.

Pena que a asfixia do Exército durou pouco, pois é hora de mostrar quem é que manda, ou seja, o cidadão, pois com isso está provado que a política não resolve o crime. E agora o assunto também é nosso.


O Martelador.

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