"O povo (...) e a burguesia tem, por certo, algo daquilo que se pode denominar necessidade artística, mas é pouca e se satisfaz a baixo custo. No fundo, basta para isso o refugo da arte: isto deve ser honestamente admitido."
Nietzsche.
Não podemos pensar em cinema sem pensar em Hollywood, em sua grande fase foi responsável por grandes clássicos como: Frankenstein – 1931. King Kong – 1933. E O Vento Levou e O Grande Ditador. Entre outros que marcaram a época de ouro do cinema. Fomos também fortemente influenciados em nosso imaginário e em nossa cultura. Um exemplo dessa influência, foi o filme: O Selvagem (The Wild One), interpretado por Marlon Brando, que, com seu casaco de couro, com camiseta e sua Harley- Davidson, influenciou toda uma geração.
Mas, como nem tudo é perfeito, Hollywood foi infectada pela patologia socialista, um exemplo disso é o filme Patton, com o grande ator George C. Scott que interpretou o polêmico general Americano, George Patton, que lutou na segunda guerra mundial, por causa deste papel que o ator interpretou maravilhosamente bem, foi perseguido e pasmem! O motivo foi que ele interpretou muito bem o papel. Ora, como um profissional excelente que ele era, teria que ter uma má atuação? Só para agradar aos esquerdinhas do cinema?
O ápice disso tudo ocorreu em 1999, quando o gênio e grande diretor e fundador do Actors Studio. Elia Kazan foi indicado para receber o Oscar pelo o conjunto de sua obra. Ele foi acusado de ceder as fortes pressões políticas e denuciar alguns colegas de profissão, na época do McCarthysmo. Ai vimos a mesquinharia dos esquerdinhas, lançou-se uma campanha de difamação, baixa e autoritária, muitos ameaçaram não comparecer a cerimônia, publicações de resenhas difamatórias, e tudo mais do que se espera dos esquerdinhas. Quem são eles para tentar enlamear o nome do grande Elia Kazan? Os mais conhecidos do protesto foram: o ator Nick Nolte - preso em 2002 por dirigir bêbado e por porte de drogas; o diretor Steven Spielberg – que fez cara feia na entrega do prêmio, este diretor é notório fazedor de filmes infantilizados e quase estraga o filme Inteligência Artificial, A.I. do grande Kubrick, no qual acreditem se quiser! Teve até cenas de robôs excluídos da sociedade. E a cara empedrada de todos os filmes Meryl Streep que não consegue mudar a expressão em nenhum dos filmes que faz. Entre outros ‘‘atores’’ que não me lembro agora.
A maioria dos astros e estrelas de Hollywood, se dizem preocupados com a fome e a miséria no mundo, essas mesmas preocupações afligem as bandas de Pop/Rock. Ora porque então não deixam de tomar drogas e gastar milhões de dólares com drogas e clínicas de recuperação, e organizam um fundo para acabar com a fome na África, por exemplo? Mas, não, preferem ficar fazendo propaganda, como é o caso do chatíssimo, Sean Penn, que pagou milhões de dólares para esculhambar Bush no horário nobre da TV. A banda de Pop/Rock, R.E.M. junto com cantor Bruce Springsten, viajaram pelos Estados Unidos, fazendo campanha eleitoral para o candidato a presidente John Kerry, como réles cabos eleitorais. E o caso do vocalista da banda, (que gosto muito), U2, Bono Vox, que deu um chilique porque esqueceu um chapéu em outro país e mandou buscá-lo de avião, pela bagatela de oito mil dólares. É o que eu sempre digo, é fácil ser socialista assim, reclamar das mazelas do mundo e dos governos de dia, e a noite tomar champangne.
Só para refrescar a memória Elia Kazan foi o diretor de pérolas do cinema como: Sindicato de Ladrões (On The Water Front), onde conta a história de Terry Malloy um estivador interpretado por Marlon Brando, esse filme foi visto pelos esquerdinhas como a glamurização do delator porque o personagem interpretado por Brando delata os chefões do sindicato que mais parece uma máfia, vejo isto de outro ângulo, um homem ameaçado e acossado pelos chefões, tem de se proteger e procurar socorro, ou seja, a polícia. Movido Pelo Ódio (The Arrangement), um drama psicológico e existencialista, sobre um homem bem sucedido na vida que de uma hora para outra joga tudo pelos ares, e, parte para tentar resolver seus traumas de infância causados pelo pai. Personagem magistralmente interpretado por Kirk Douglas. Com obras primas como estas e outras que eu não citei, Elia Kazan eleva o grau de sua arte ao máximo como poucos diretores do cinema. Diante de tão elevado nível de sua arte, tudo mais que digam dele, são futriquinhas de complexados, é porque esses estão tão atolados e encobertos até a cabeça pela mediocridade do cinema e da arte em geral na atualidade, que vagam cegos, sendo culpados e vitimas da mediocridade e ganância do cinema atual.
O Martelador.